Tire 7 principais dúvidas sobre o teste de QI

Tire 7 principais dúvidas sobre o teste de QI

Propriamente referido como quociente de inteligência, o teste de QI pode auxiliar na identificação e mensuração do potencial intelectual de um indivíduo. O fato é que muito se fala em teste de QI, e sabemos que a grande maioria dos gênios da história tinham um QI elevado, mas o que realmente significam os resultados do quociente de inteligência?

Continue acompanhando este artigo e veja a resposta para as 7 principais dúvidas sobre o assunto!

1. O que é o teste de QI?

O teste de QI começou a ser desenvolvido no início do século XX por dois psicólogos franceses: Alfred Binet e Theodore Simon. Eles tinham o principal objetivo de melhorar a aprendizagem no sistema de educação da França.

Hoje, a classificação do teste é realizada de acordo com números que correspondem às habilidades intelectuais de cada pessoa. A escala numérica vai de 0 a 200 e mensura características como:

  • memória;
  • velocidade de aprendizagem;
  • desempenho na resolução de problemas;
  • linguagem, entre outras.

2. Qual é a sua importância?

O teste evoluiu bastante desde sua criação, sendo aperfeiçoado para atender a diferentes propósitos e, principalmente, diagnosticar deficiências de aprendizagem. Engana-se, no entanto, quem pensa que o principal foco é mensurar a genialidade ou conhecimento de uma pessoa. O teste de QI analisa as capacidades e potencialidades do indivíduo ao lidar com diversas situações.

Assim, não é estritamente relacionado à inteligência, mas ao potencial de cada um. São alguns exemplos as tarefas que exigem certas competências como:

  • falar bem em público;
  • ganhar uma partida de xadrez;
  • resolver um problema de maneira rápida.

Quem apresenta um resultado elevado no teste de QI normalmente tem facilidade em aprender a desempenhar essas ações. A partir desse potencial o processo de aprendizagem é algo mais natural e relativamente mais rápido.

3. Para que serve o teste de QI?

Já entendemos o que é o teste e que ele tem uma importância relevante. Mas por quais motivos ele é aplicado hoje em dia?

Devido à capacidade de diagnosticar deficiências de aprendizagem, o teste pode ser realizado em crianças que têm potenciais chances de desenvolver complicações cognitivas. Assim, grávidas com mais de 35 anos ou que ingeriram álcool ou drogas durante a gestação podem ter seus filhos testados no início da infância.

O teste também proporciona informações que auxiliam na coleta de dados sobre questões psicológicas. Desse modo, é possível que o psicólogo combine o resultado do teste de QI com outros diagnósticos e, a partir desse ponto, defina qual a melhor conduta clínica para cada caso.

Além disso, a ferramenta pode contribuir para que metodologias de ensino sejam aprimoradas de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Crianças que demonstram ter um QI mais baixo podem ser acompanhadas com maior cuidado, assim como táticas mais específicas podem ser implementadas para crianças com QI mais alto.

4. Como funciona o teste de QI?

De acordo com o órgão norte-americano National Institute of Child Health and Human Development, a classificação padrão do teste é em torno de 100. Cerca de 85% das crianças com deficiências cognitivas apresentam um QI entre 55 e 70, sendo que abaixo de 55 algumas debilidades geralmente são detectadas.

Um quociente de inteligência acima de 111 é considerado acima da média, e acima de 127 indica superdotação — indivíduos com altas habilidades.

5. Como é feito o teste?

É importante salientar que o procedimento deve ser realizado por um psicólogo devidamente registrado no Conselho Federal de Psicologia. Além disso, os consultórios devem respeitar critérios de qualidade e interpretação requeridos pelo Conselho.

Ainda, a Sociedade Brasileira de Neuropsicologia ressalta que o quadro clínico dos pacientes deve ser associado com outros aspectos psicossociais para que uma combinação de fatores seja avaliada.

Nesse contexto, os inúmeros testes disponíveis na internet não têm comprovação de eficácia. Isso acontece porque as perguntas não são acompanhadas de uma interpretação científica ou embasadas em conceitos clínicos. Pelo contrário, esses testes focam somente em perguntas de raciocínio lógico.

Deve-se ter muita cautela, portanto, com avaliações virtuais que estão disponíveis com certa facilidade, mas que não estimam o QI de maneira correta. Aspectos como abstração e planejamento não conseguem ser analisados detalhadamente sem o intermédio de um profissional habilitado.

6. Quais são os benefícios que o teste proporciona?

Uma vantagem interessante ao se realizar o teste de QI é a possibilidade de otimizar o processo de autoconhecimento. A compreensão das próprias capacidades em lidar com diferentes tipos de situações implica identificar os quesitos intelectuais que necessitam de melhorias.

Os educadores também podem se beneficiar dos resultados do teste, uma vez que esses profissionais identificam em seus alunos as facilidades e dificuldades de aprendizagem. Dessa forma, é possível focar nos aspectos que exigem certo aperfeiçoamento. Assim, o conteúdo é ensinado de maneira mais efetiva.

7. Há controvérsias a respeito do teste?

Embora seja muito utilizado, profissionais de neurologia e psicologia frequentemente debatem sobre o sentido da aplicação do teste de QI. Os argumentos a favor se baseiam no histórico de pesquisa utilizado para atestar a eficácia do método, que, por sua vez, foi comprovada em análises psicológicas durante anos.

Ainda, essa parcela de profissionais atesta que as avaliações proporcionam informações de competências relevantes para a sociedade. Sendo assim, o ensino pode ser melhorado e implementado adequadamente para cada tipo de aluno.

Por outro lado, os profissionais que argumentam contra o teste de QI afirmam que a metodologia é antiga e foca somente em capacidades de raciocínio lógico. Dessa forma, os indivíduos são separados em grupos de maneira injusta, sem que outras potencialidades sejam consideradas.

Independentemente de ser contra ou a favor, profissionais da saúde devem estar cientes que o teste por si só não é capaz de diagnosticar quaisquer deficiências intelectuais ou cognitivas.

A visão holística é uma abordagem que está cada vez mais presente no cuidado clínico. Portanto, considerar aspectos inerentes ao seu histórico de vida é tão importante quanto os resultados obtidos em testes no contexto clínico.

E então, o que você pensa sobre o assunto? Concorda com as habilidades e competências que o teste pode ajudar a identificar? Compartilhe este post em suas redes sociais e veja quais as opiniões de seus colegas sobre o teste de QI!

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